Uma semana depois: o que se sabe sobre explosão em apartamento que deixou moradora com 50% do corpo queimado no RS

  • 29/12/2025
(Foto: Reprodução)
VÍDEO mostra explosão que deixou moradora com mais de 50% do corpo queimado no RS Uma explosão em um condomínio na Região Metropolitana de Porto Alegre deixou uma moradora de 26 anos gravemente ferida na segunda-feira (22). Eduarda Silveira Vieira Guerreiro teve mais de 50% do corpo queimado e segue hospitalizada na UTI do Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, em estado grave, mas estável. O incidente, que atingiu cerca de 20 apartamentos, teria sido causado pela combustão de um produto químico usado na impermeabilização de um sofá. O apartamento onde ocorreu a explosão ficou completamente destruído. Veja abaixo o que se sabe e o que falta saber sobre o caso. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp O que se sabe O que causou a explosão? A principal suspeita, segundo o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil, é de que a explosão foi causada por um produto "extremamente inflamável" e volátil utilizado em um serviço de impermeabilização de sofá no apartamento. A combustão teria ocorrido quando a moradora acendeu a chama do fogão. Quem precisou de atendimento médico? A moradora do apartamento onde a explosão começou, de 26 anos, sofreu queimaduras em mais de 50% do corpo e está internada em estado grave. Uma vizinha do andar de cima inalou fumaça, foi atendida e liberada. O marido da moradora ferida não estava em casa no momento do incidente. RELEMBRE O CASO: Explosão atingiu 20 apartamentos e deixou moradora com 50% do corpo queimado Moradora segue internada em estado grave VÍDEO mostra explosão que deixou moradora com mais de 50% do corpo queimado no RS Polícia investiga se impermeabilização de sofá causou explosão que deixou moradora com 60% do corpo queimado Quais foram os danos? A explosão atingiu cerca de 20 apartamentos da torre 22 do condomínio Morada do Vale. O apartamento onde o fogo começou ficou completamente destruído, com portas arrancadas, vidros quebrados e móveis destruídos. Outros imóveis também tiveram danos em portas e janelas. A torre chegou a ficar sem água, luz e gás. Como a polícia está investigando o caso? A Polícia Civil investiga o caso como lesão corporal culposa. O objetivo é apurar se houve negligência durante a aplicação do produto inflamável por parte da empresa contratada para o serviço de impermeabilização. Os responsáveis pela empresa e testemunhas devem ser ouvidos. Os moradores já puderam voltar para casa? Após uma interdição inicial, os moradores dos outros apartamentos foram liberados para retornar aos seus imóveis no dia seguinte à explosão. Apenas a torre onde ocorreu o incidente precisou de uma avaliação da estrutura antes da liberação completa. Vídeo mostra explosão que deixou moradora com mais de 50% do corpo queimado no RS Reprodução/RBS TV O que falta saber? 📝 Laudo da perícia: A investigação ainda depende do laudo do Instituto-Geral de Perícias (IGP) para confirmar a causa exata da explosão. O documento é fundamental para detalhar a composição do produto químico utilizado, sua volatilidade e como ocorreu a ignição que resultou na explosão, validando ou não a hipótese inicial levantada pelos bombeiros. 👮 Inquérito policial: A polícia também apura se a empresa responsável pelo serviço de impermeabilização tinha autorização para usar o produto químico em um ambiente residencial e fechado como um apartamento. Além disso, busca determinar se os profissionais seguiram os protocolos de segurança recomendados pelo fabricante, como garantir a ventilação adequada do local. É preciso esclarecer se a moradora foi devidamente orientada sobre os riscos e o tempo necessário de espera antes de utilizar qualquer fonte de fogo ou faísca no ambiente, como acender o fogão. O depoimento dos aplicadores e dos responsáveis pela empresa deve ser crucial para entender se houve falha na comunicação dessas orientações de segurança. A conclusão do inquérito policial deve definir se os responsáveis pela empresa serão indiciados por lesão corporal culposa ou outro crime. Essa decisão depende diretamente das provas técnicas coletadas pela perícia e dos depoimentos que comprovem ou descartem a ocorrência de negligência durante o procedimento. 🏥 Estado de saúde da moradora: Ainda não há novas informações sobre a evolução do quadro de saúde da moradora de 26 anos. Ela permanece internada em estado grave na UTI de um hospital de Porto Alegre, com mais de 50% do corpo queimado. O que diz o IGP O Instituto-Geral de Perícias (IGP) informa que foi acionado para atender a ocorrência de explosão registrada na segunda-feira, dia 22, no município de Gravataí, que resultou em um incêndio no local. Peritos do órgão estiveram na área realizando os levantamentos técnicos e o atendimento pericial inicial. O material coletado foi submetido às análises periciais necessárias, com o objetivo de esclarecer as circunstâncias do ocorrido. No momento, não há prazo definido para a conclusão dos exames periciais, em razão da complexidade das análises. No entanto, o IGP ressalta que os trabalhos estão sendo conduzidos com a máxima celeridade possível dentro do rigor técnico necessário. Ressaltamos, ainda, que o IGP não se manifesta sobre hipóteses, conclusões ou detalhes relacionados à investigação, que pertence à Polícia Civil. Explosão atingiu 20 apartamentos em condomínio entre Cachoeirinha e Gravataí e deixou uma moradora ferida gravemente Reprodução/RBS TV VÍDEOS: Tudo sobre o RS

FONTE: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/12/29/uma-semana-depois-o-que-se-sabe-sobre-explosao-em-apartamento-que-deixou-moradora-com-50percent-do-corpo-queimado-no-rs.ghtml


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