Mulher ré por matar a filha a facadas para punir ex-marido vai a júri 100% feminino no RS

  • 16/12/2025
(Foto: Reprodução)
Ana Pilar Cabrera, de sete anos, morta a facadas em Novo Hamburgo Reprodução O júri de Kauana Nascimento, ré por matar a filha Anna Pilar Cabrera, de 7 anos, a facadas começou nesta terça-feira (16). O crime ocorreu em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, em 9 de agosto de 2024. O julgamento ocorre no salão do júri do fórum da cidade. A previsão do Tribunal de Justiça é que a sessão, presidida pelo Juiz Flávio Curvello Martins de Souza, termine até o fim desta terça-feira. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp De acordo com o Ministério Público (MP), Kauana, na época com 31 anos, teria assassinado a filha dentro do apartamento onde as duas viviam. O crime teria sido cometido enquanto a menina dormia. Veja os vídeos que estão em alta no g1 A versão inicial da ré era de que a filha teria caído da escada, mas um laudo pericial apontou que Anna teria morrido em decorrência de um choque hemorrágico causado por facadas. O corpo foi encontrado no corredor do prédio onde moravam. De acordo com a denúncia do MP, o crime teria sido cometido em retaliação ao ex-companheiro, pai da criança, pois ele estaria em um novo relacionamento. Kauana está presa preventivamente desde agosto de 2024. Ela responde por homicídio qualificado com quatro qualificadoras: Motivo torpe Meio cruel Recurso que dificultou a defesa da vítima Crime contra menor de 14 anos e contra descendente Durante o julgamento, além de Kauana, são ouvidas testemunhas de acusação e de defesa. Entre as testemunhas, estão o ex-companheiro da mulher e pai de Anna, um policial civil que atuou no caso, a mãe de Kauana e uma médica psiquiátrica. Começa júri de mulher ré por matar a filha a facadas em Novo Hamburgo Julia Taube/RBS TV Júri composto por mulheres A mesa de júri foi composta por sete mulheres. A composição feminina do conselho foi pedida pela defensora pública Tatiana Kosby Boeira, responsável pela defesa de Kauana. Segundo o Juiz Flávio Curvello Martins de Souza, Tatiana pediu a anulação do júri, mas o pedido foi negado. Conforme a defensora, o pedido foi feito porque "os depoimentos colhidos no inquérito policial foram colhidos por vídeo. Esses vídeos não estavam juntados ao Eproc (sistema de processo eletrônico utilizado pelo Tribunal de Justiça)". Mãe de menina de 7 anos morta em Novo Hamburgo é indiciada por homicídio qualificado Defesa alega surto psicótico da mãe Enquanto era casada com o pai de Anna, Kauana teria tido um surto psiquiátrico. Em entrevista, a defesa dela sustenta que, no dia do assassinato de Anna, a mãe também teria tido outro momento de surto. De acordo com a defensora pública, a mulher era mãe solo, estava com sobrecarga emocional e cuidava sozinha da filha, que necessitava de tratamentos médicos e terapêuticos, como acompanhamento psiquiátrico, psicológico e fonoaudiológico. Conforme a defesa, após a separação do pai da criança, a ré teria perdido o suporte financeiro e o convênio médico, passando a arcar sozinha com todas as despesas. “Ela era uma mãe extremamente dedicada. Professoras falam isso, vizinhos falam isso, ela tinha uma relação de carinho e de amor com aquela filha, o que reforça a tese de que isso aconteceu no momento de surto. Ela tem um laudo de semi-imputabilidade, de reconhecimento por uma perita oficial de que, no momento do fato, ela não era plenamente capaz de entender o que estava acontecendo", afirma Tatiana. Atualmente, segundo informado pela Defensoria Pública, Kauana está recolhida na penitenciária Madre Peletier, onde recebe medicação psiquiátrica e segue sob acompanhamento médico. Relembre o caso A Brigada Militar (BM) foi chamada por vizinhos que ouviram gritos de criança vindo do apartamento no terceiro andar de um prédio na área central de Novo Hamburgo. Quando os socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegaram, a criança já estava morta no corredor do prédio. As facadas atingiram a barriga e o peito da menina. Testemunhas contaram que viram a mulher retirando o corpo da filha do apartamento. Conforme a polícia, o apartamento estava com os móveis sujos de sangue e uma faca foi localizada em cima de uma das camas. Os policiais militares também encontraram a mãe ferida com golpes de facas. Kauana teve que ser levada para o hospital. Inicialmente, ela recebeu atendimento no Hospital Municipal de Novo Hamburgo, depois foi transferida para uma unidade em Charqueadas. VÍDEOS: Tudo sobre o RS E

FONTE: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/12/16/mulher-re-por-matar-a-filha-a-facadas-para-punir-ex-marido-vai-a-juri-no-rs.ghtml


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